Nos bastidores, a bancada argumentou que as investigações têm o potencial de expor as igrejas por meio de dois pastores que 'não representam o segmento'
Foto: Clauber Caetano/Agência Brasil
A bancada evangélica no Senado tem se mobilizado para tentar barrar as pretensões da oposição em criar uma CPI do MEC, para apurar suspeitas de corrupção no ministério.
Aliada da gestão de Jair Bolsonaro, a bancada procurou parlamentares que assinaram a lista com o recado de que o apoio à criação do colegiado para investigar a atuação de pastores lobistas na pasta poderia lhes custar votos no segmento religioso. Dos 81 senadores, ao menos 31 devem se candidatar em outubro.
Um dos que atuaram foi o deputado Cezinha de Madureira (PSD-SP), vice-líder do governo no Congresso e ex-presidente da Frente Parlamentar Evangélica. Em conversas com senadores, ele argumentou que uma CPI do MEC tem o potencial de expor as igrejas por meio de dois pastores que não representam o segmento. Lembrou também da força do eleitorado evangélico no país e que a investigação poderia ganhar tons de intolerância religiosa, o que teria alto custo nas urnas.
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