O QUE PRECISAMOS PARA SER FELIZ ?
O relatório "World Happiness Report" 2021, Relatório de Felicidade Mundial divulgado anualmente pela ONU, mostra que o Brasil cai pelo 7º ano consecutivo no ranking de países mais felizes. Em 2015, ele estava na 16ª posição e agora se encontra em 39º lugar.
O que está acontecendo com o Brasil não é exclusividade do nosso país, uma série de fatores influenciam para que a felicidade esteja cada vez mais longe da realidade.
A psicóloga e pós-graduada em neurociência Shana Wajntraub, analisa essa posição hoje do Brasil relacionando com o momento que vive o mundo. Nem saímos de uma pandemia e já estamos em uma guerra. "A lição a ser tirada do Relatório Mundial da Felicidade ao longo destes dez anos é que o apoio social, a generosidade mútua e a honestidade dos governos são cruciais para o bem-estar" explica Shana.
SOBRE O RELATÓRIO
Recentemente, foi divulgado o "World Happiness Report" 2021, para medir o grau de felicidade entre os países do mundo. O Brasil ficou na 39ª posição, o terceiro país latino-americano melhor colocado, atrás da Costa Rica (23ª) e do Uruguai (30º). A Venezuela (108º) é o país latino-americano de pior posição, ficando atrás inclusive do Iraque. Para este ranking, é emitida uma nota que vai de 0 a 10 e o país que atingiu a maior nota foi a Finlândia, com 7,82, sendo o país mais feliz do mundo.
Para chegar a esta avaliação, a ONU leva em consideração, além do PIB, um grau de medição específico chamado Felicidade Interna Bruta (FIB), que auxilia na medição do grau de desenvolvimento dos países. Para isso, são levadas em consideração nove dimensões: Bem-Estar Psicológico; Saúde; Educação; Cultura; Gestão do Tempo; Vitalidade Comunitária; Governança; Padrão de Vida e Meio Ambiente.
Neste estudo, o Brasil cai pelo 7º ano consecutivo no ranking de países mais felizes. Em 2015, ele estava na 16ª posição e agora se encontra em 39º lugar.
Segundo Shana Wajntraub "O bem-estar psicológico tem a ver com segurança, com qualidade de vida, com um governo que também passa segurança. Essas pessoas que chegam ao Brasil precisam de muito apoio e ajuda psicológica para seguir em frente.” analisa Shana CEO da Eleve Consulting.
“A pandemia trouxe um grau de ansiedade muito alto, essa ansiedade não diminuiu nos países onde a vacinação ainda não é total. A pandemia deixou o mundo inseguro, e agora essa guerra na Ucrânia novamente deixa o mundo todo inseguro. Não é uma questão só de Russos e Ucranianos afeta o mundo todo. E nesse quesito poder ajudar de alguma forma é um fator que mantém o equilíbrio das pessoas, faz bem pra quem recebe, não só pra quem é ajudado.” explica Shana Wajntraub da Eleve Consulting.
“Segundo a Organização Mundial da Saúde cerca de meio milhão de refugiados que fugiram da Ucrânia para a Polônia precisam de apoio para problemas de saúde mental, e estima-se que 30.000 tenham graves problemas. “O relatório indica bem que saber formatar políticas públicas para conseguir obter um crescimento de felicidade social entre a população de cada país é muito importante.” Finaliza Shana.
Mais Sobre Shana Eleve:
Shana Wajntraub é psicóloga com MBA em Gestão de Pessoas pela Universidade Federal Fluminense, pós- graduada em neurociências pelo Mackenzie. Mestranda em comunicação e análise de comportamento pela Manchester Metropolitan University- UK (Paul Ekman). Tedx speaker, speaker coach e curadora dos palestrantes do TEDx Campo Grande, professora da HSM. Palestrou no CBTD em 2020e 2021e já impactou mais de 230 mil pessoas em treinamentos na América Latina para Nestlé, Galderma, Sanofi, GPA, Hypera, Locaweb, Seara, AstraZeneca, Dasa, Boehringer, Met Life, Grupo Boticário, vivo, Amil, Magazine luiza, Camil..
@shana.eleve
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