Projeto da desinformação beneficiaria quem?
A previsão contida no Projeto de Lei 2.630/2020, de inciativa do senador Alessandro Vieira (Cidadania/SE) é de que as plataformas digitais vão remunerar veículos de imprensa pela publicação de notícias nas redes sociais “pode acabar favorecendo apenas os grandes e tradicionais veículos de mídia, prejudicando o jornalismo local e independente“. Fonte Conjur
Essa crítica foi feita pelas plataformas Google, Twitter, Mercado Livre, Facebook e Instagram (estas duas últimas geridas pela empresa Meta) ao se manifestarem contra o chamado PL das Fake News.
A regra está prevista no artigo 36 do PL. De acordo com as empresas, a determinação é genérica e deixa em aberto como o pagamento funcionaria na prática.
Ou seja, segundo elas, faltam critérios para definir, por exemplo, quais veículos de imprensa poderiam receber pelas notícias publicadas. Além disso, as plataformas alegam que o texto não leva em conta as parcerias firmadas entre elas e os veículos brasileiros ao longo dos anos.
“O PL 2.630 acaba com a democratização da publicidade, que foi possível graças à internet, e privilegia alguns grupos de mídia“, afirmaram as empresas.
Jornalistas concordam
Em novembro do último ano, nove associações de jornalismo e profissionais de imprensa — entre elas a Abraji (Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo) — assinaram um manifesto contra esse mesmo artigo. Continue lendo no https://bahiaon.com.br
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