Foto: Reprodução / Metrópoles
Os médicos responsáveis pelo tratamento da mulher de 33 anos que manteve relação sexual com o morador de rua Givaldo Alves (relembre aqui) afirmam que a paciente sofre de “transtorno afetivo bipolar em fase maníaca psicótica”. As informações foram divulgadas pelo portal Metrópoles, que teve acesso ao laudo médico da paciente, assinado por um psiquiatra do Hospital Universitário de Brasília (HUB).
Entre as características apresentadas pela mulher, o terapeuta aponta “alucinações auditivas, delírios grandiosos e de temática religiosa, hipertimia, falso reconhecimento, comportamentos desorganizados e por vezes inadequados”.
O documento cita exemplos de quais seriam os tais comportamentos impróprios da paciente. São eles: “gastos excessivos, doação de seus pertences, resistência em se vestir e hiperreligiosidade”. Na quinta-feira (24), a Justiça pediu laudo sobre a saúde da mulher que manteve relação sexual com homem em situação de rua.
O laudo médico foi escrito um dia depois de a paciente chegar ao HUB, no dia 14 de março. Os atos sexuais com o morador de rua aconteceram na noite de 9 de março; a mulher foi levada no dia 10 do mesmo mês ao Hospital de Base, onde os psiquiatras da unidade de saúde perceberam alterações de comportamento. Ela foi atendida no Hospital Universitário de Brasília quatro dias depois.
"Na avaliação clínica de hoje [15 de março], percebemos quadro de taquipsiquismo com hipervigilia, hipertimia, comprometimento da crítica e conteúdo delirante, traduzindo-se em prejuízo do discernimento, de sua autonomia e autodeterminação, motivo pelo qual se optou pelo regime de internação involuntária”, anotou o profissional de saúde.
Até o momento, não há previsão de alta para a paciente.
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