Deisson é pai de duas meninas pequenas. Responsável pelo sustento da casa, ele trabalha como motoboy há seis anos.
Fotos: Arquivo Pessoal
Abrimos uma vaquinha para ajudar o motoboy @deisson01 que foi foi brutalmente agredido por um cliente em Brasília (DF), após atrasar entrega de marmita na última sexta, 11. O aplicativo tinha mandado o motoboy para outro endereço, o que ocasionou o desencontro. (Por Jéssica Souza/SNB)
Deisson levou socos no rosto, principalmente na região da boca. Sofreu um grave corte nos lábios e tem tomado medicamentos para a dor. Traumatizado e com medo de voltar a trabalhar, ele não tem conseguido fazer muitas entregas, além de sentir muita dor.
Deisson é pai de duas meninas pequenas e responsável pelo sustento da casa. Trabalhando como motoboy há seis anos, a única renda da família é deste trabalho: “Eu trabalho muito, de 8h à 1h, honestamente, para poder cuidar da minha família, e acontece isso. Quero sair dessa vida. Fiquei muito traumatizado”, afirmou Deisson em entrevista ao Só Notícia Boa. Ele tem estudado para prestar concurso público.
Ele contou que a filha, de 6 anos, havia ligado instantes depois da agressão. “Ela queria saber se eu tinha almoçado”, disse, emocionado. “É muita humilhação” [o que passei]
Vaquinha para apoiá-lo!
Para que ele possa se recuperar desse triste episódio e cuidar de sua saúde, sem que comprometa o sustento de casa, e consiga pagar um advogado, estamos com a vaquinha dele no SVB. Saiba mais clicando aqui.
A ajuda será de muita importância para o Deisson nesse momento tão difícil. O valor ajudará no sustento e para que ele consiga um advogado para cuidar do caso.
Atraso aconteceu por aplicativo não ter localizado o endereço correto
Deisson contou que não localizou endereço e, por isso, atrasou a entrega de almoço no Condomínio Quintas da Alvorada, na região do Paranoá (DF).
Ele rodou por vários minutos na região onde deveria entregar o almoço – eram quatro marmitas ao todo.
Mas disse que o aplicativo do celular não indicava a localização exata do endereço e que, por isso, pediu ao cliente que buscasse a comida em uma outra entrada do condomínio.
“Ele [o cliente] chegou com um amigo, já agressivo, abrindo o baú, pegando as quatro marmitas. Peguei e gritei: faz isso não, sou trabalhador e pai de família. Ele me deu um soco na boca e falou: Que nada, você quer é roubar minhas marmitas”, afirmou.
Investigação policial
O motoboy passou pelo Instituto de Medicina Legal (IML) para constatar as agressões. O caso é investigado pela 6ª DP (Paranoá) e ninguém está detido.
O suspeito de agredir Deisson foi preso, mas no mesmo dia foi solto. Ele já tinha registros de ocorrências pela Lei Maria da Penha.
Vamos apoiar o Deisson! Clique aqui para acessar a vaquinha e compartilhar a história do motoboy agredido! Quanto mais gente souber, mais pessoas vão ajudar!
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