Abastecimento para a próxima safra pode ter limitações em função da guerra na Ucrânia; ministra viajará para o Canadá em busca de novos fornecedores
Foto: Bruno Carvalho/Embrapa Acre
O Brasil possui, atualmente, um estoque de fertilizantes para os próximos três meses. A projeção é fruto de levantamento da Associação Nacional para Difusão de Adubos (Anda), após consulta a empresas do setor. Apesar do volume de reserva acima da média, a entidade reconheceu, em nota, que os conflitos entre Rússia e Ucrânia preoucupam. Cerca de 85% do consumo brasileiro de fertilizantes é suprido pelo mercado externo, tendo a Rússia e sua aliada Belarus como fornecedores importantes.
“A Anda segue atenta ao fornecimento de cloreto de potássio, pois mais de dois milhões de toneladas já estavam comprometidas com as sanções anteriores à Bielorrússia (Belarus). E a atenção justifica-se, dado que três milhões de toneladas de cloreto de potássio têm como origem a Rússia”, explicou a associação, na nota. Outro ponto de atenção é a negociação de fertilizantes nitrogenados, em especial, o nitrato de amônio, porque o agronegócio brasileiro importa um volume expressivo da Rússia.
Já o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, avalia que há fertilizantes disponíveis até outubro. A pasta também monitora os efeitos da guerra. A ministra Tereza Cristina deve viajar até o Canadá em busca de alternativas ao fertilizante europeu. Fonte: G1
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