Foto: Thessa Guimarães/Divulgação
Foi iniciada nesta terça-feira (7) a a II Marcha das Mulheres Indígenas. A ação reúne cerca de 4 mil líderes, de 150 etnias de várias regiões do país. Elas se unem a 1,2 mil indígenas que estão acampados no Distrito Federal desde o dia 24 de agosto para acompanhar o julgamento do chamado marco temporal para a demarcação de terras, no Supremo Tribunal Federal (STF). O caso volta à pauta do Supremo nesta quarta-feira (8).
Os ministros devem decidir se é válida a tese na qual indígenas só podem reivindicar terras que ocupavam até 5 de outubro de 1988, data da promulgação da Constituição Federal.
"As mulheres indígenas assumiram um papel fundamental na articulação das redes de apoiadores nesse momento [...]. Há muitas mulheres indígenas com atuações significativas na contribuição pela defesa dos direitos dos povos indígenas – muitas vezes enfrentando diversas formas de violências", diz trecho do manifesto divulgado pelo grupo.
Com o tema "Mulheres originárias: Reflorestando mentes para a cura da Terra", a marcha é organizada Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (Apib) e pela Articulação Nacional das Mulheres Indígenas Guerreiras da Ancestralidade (Anmiga).
Conforme os organizadores, os acampados estão imunizados com as duas dose da vacina contra a Covid-19.
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