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quarta-feira, 1 de setembro de 2021

Empresa dinamarquesa atribui parte da poluição do Rio Cachoeira à agropecuária

A recuperação ambiental do Rio Cachoeira foi o tema do 1º Encontro para debater propostas sobre a Bacia Hidrográfica nesta terça-feira (31). O evento, promovido pela Prefeitura de Itabuna, aconteceu no auditório da Universidade Estadual de Santa Cruz (Uesc) e contou com a participação de representantes da empresa dinamarquesa Ramboll, responsável por desenvolver programas de recuperação do meio ambiente em 75 países.

Na avaliação dos técnicos da empresa, parte da poluição da bacia hidrográfica do Cachoeira vem de detritos da área rural, principalmente onde há criação de gado.

De acordo com a gerente de planejamento Urbano da Ramboll, a arquiteta Alejandra Devecchi, os proprietários rurais já têm recursos para despoluir o rio. Cada um deles é obrigado por lei a recuperar pelo menos 20% da área com mata. “Acho que é necessário que todos trabalhem e tenham a sensação de pertencimento”, declarou.

Devecchi disse ainda que um dos caminhos para a despoluir a Bacia do Rio Cachoeira seria a renaturalização do meio ambiente e o bom convívio com a água. “A principal ação consiste em recuperar matas ciliares, investindo nas reservas legais das propriedades. É algo muito simples, mas é a partir daí que começam as mudanças na área rural”, avaliou.

O Cachoeira nasce na Serra de Ouricana, na cidade de Itororó, com o nome de Rio Colônia, e se forma em Itapé, na confluência do Colônia com o rio Salgado. Considerando os dois rios, a bacia hidrográfica do Cachoeira engloba 12 municípios. O rio Cachoeira percorre grande parte do perímetro urbano da cidade de Itabuna e sua foz no Oceano Atlântico é em Ilhéus.

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