Foto: Divulgação
Entre os anos de 2009 e 2021, a Bahia registrou mais de 6,6 mil casos de suicídios e 12,4 mil casos de lesão autoprovocada (autoagressões e tentativas de suicido). Os dados foram notificados no Sistema de Informação de Agravo de Notificações (Sinan) e no Sistema de Informação de Mortalidade (SIM). Os dados foram divulgados pela Secretaria de Saúde da Bahia (Sesab) em alusão ao Setembro Amarelo.
A Superintendência de Vigilância e Proteção da Saúde e a Diretoria de Vigilância Epidemiológica, através da Coordenação de Doenças e Agravos não Transmissíveis, elaborou e divulgou o painel sobre lesão autoprovocada e suicídios, enviado aos Núcleos e Bases Regionais de Saúde. Em alusão ao mês de “Prevenção ao Suicídio e Valorização da Vida”, a iniciativa tem o objetivo de subsidiar a realização de atividades de mobilização junto aos municípios das suas áreas de abrangência.
O Setembro Amarelo é uma campanha de conscientização sobre a prevenção do suicídio, com a proposta de associar a cor ao mês que marca o Dia Mundial de Prevenção do Suicídio (10 de setembro).
O suicídio é o resultado de uma convergência de fatores de risco genéticos, psicológicos, sociais e culturais e outros, às vezes combinados com experiências de trauma e perda. Pessoas que tiram a própria vida representam um grupo heterogêneo, com influências causais únicas, complexas e multifacetadas que precedem seu ato final.
Todos os anos, o suicídio aparece entre as 20 principais causas de morte em todo o mundo para pessoas de todas as idades. É responsável por mais de 800.000 mortes, o que equivale a um suicídio a cada 40 segundos.
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