Foto: Reprodução / Gov.Ba
Após o fim do Auxílio Emergencial, cresceu a fila de pessoas que poderiam receber o Bolsa Família, mas não estão recebendo o benefício, apontou o secretário de Justiça, Direitos Humanos e Desenvolvimento Social da Bahia, Carlos Martins. O secretário apontou que a Bahia, 215 mil famílias, quase 1 milhão de pessoas, seguem desprotegidas pelos programas sociais do Governo Federal. Em fevereiro, o estado tinha 180 mil famílias com perfil sem acesso ao programa, de acordo com o Consórcio Nordeste.
"Enquanto Bolsonaro e Paulo Guedes se debatem em piruetas e promessas irreais, o povo sofre com o preço astronômico dos alimentos, o aumento da energia e da gasolina. O mais grave são as mais de 844 mil famílias em situação de pobreza e extrema pobreza que estão na fila do Bolsa Família em todo o Nordeste", afirma o secretário Carlos Martins.
Em todo o Brasil, segundo dados do Consórcio Nordeste de julho deste ano, 2.271 milhões de famílias em situação de vulnerabilidade social estão fora do programa. O número é maior do que o registrado em março deste ano, que foi de 1,880 milhão de famílias.
"Há uma ação deliberada em promover essa situação desesperadora que estamos vendo. Por um lado, famílias com renda, mas com poder de compra cada vez menor; e, por outro, famílias sem qualquer renda ou amparo do Governo Federal", avalia Martins.
Ainda de acordo com o secretário, a crise fiscal impede estados e municípios de realizar programas que neutralizem o problema de forma geral, uma vez que apenas o Governo Federal capacidade de investimento e cobertura.
"Bolsonaro e Paulo Guedes seguem sem qualquer sensibilidade ao sofrimento das pessoas. Bolsonaro, piada para as elites, é insensível à fome que assola as famílias brasileiras. A fome não espera", comenta o secretário.
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