A Polícia Federal realiza buscas contra o ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, e servidores do Ibama e da pasta. O prédio do Ministério em Brasília é um dos alvos. A operação, batizada de Akuandaba, foi deflagrada por ordem do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). Segundo a PF, são 35 mandados de busca e apreensão em cumprimento no Distrito Federal, em São Paulo e no Pará.
A operação apura crimes contra a administração pública (corrupção, advocacia administrativa, prevaricação e, especialmente, facilitação de contrabando) praticados por agentes públicos e empresários do ramo madeireiro. Dez agentes do Ibama e do Ministério serão afastados preventivamente de suas funções. Também foi suspensa a eficácia de um decreto de 2020 do Ibama.
As investigações foram iniciadas em janeiro a partir de informações obtidas junto a autoridades estrangeiras apontando possível desvio de conduta de servidores no processo de exportação de madeira. O nome escolhido para batizar a ação é de uma divindade da mitologia dos índios Araras, que habitam o estado do Pará. Segundo a lenda, se alguém cometesse algum excesso, contrariando as normas, a divindade fazia soar uma pequena flauta, restabelecendo a ordem. (G1)
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