A Prefeitura de Itabuna, por meio da Divisão de Vigilância Epidemiológica da Secretaria Municipal de Saúde inicia nesta quinta-feira, dia 15, nos bairros e centro da cidade, a visitação domiciliar para a execução do Levantamento Rápido de Índices de Infestação Predial do Aedes aegypti (LIRAa). Há um ano, a coleta de larvas que permite a análise amostral estava suspensa em decorrência da pandemia do novo coronavírus.
Nesta semana, pelo menos 100 Agentes de Combate às Endemias visitarão os domicílios para o trabalho, cujo resultado amostral deverá ser divulgado na próxima segunda-feira, dia 19. Com base nas conclusões, as autoridades sanitárias da cidade vão preparar ações mais efetivas para a eliminação de focos do mosquito causador de arboviroses como dengue, chinkungunya e zika.
Segundo o gerente da Divisão de Vigilância Epidemiolólicaa, Emerson Oliveira, os profissionais da saúde seguirão todos os protocolos de segurança contra o convid-19 determinados pelo Ministério da Saúde, a exemplo do uso de máscara e de álcool em gel. Por isso, ele orienta os moradores a fazerem o mesmo, mas mantendo uma distância de pelo menos dois metros de cada agente no momento da visitação.
Emerson pede a compreensão das famílias para que recebam os profissionais de saúde em suas casas, pela importância do trabalho que realizam em beneficio da coletividade. Segundo informou, o último LIRAa foi feito em fevereiro do ano passado, tendo registrado 6,8% de infestação predial, número considerado alto e muito acima do recomendado pelo Ministério da Saúde que é de 1%.
O gerente disse ainda que de janeiro a março deste ano foram registrados 110 casos de dengue no município. “Um índice alto que coloca em risco a saúde da população que pode contrair dengue, chikungunya ou zika, doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti”, afirmou.
Émerson diz que as famílias podem colaborar com o trabalho da Prefeitura contra a proliferação do inseto. Par isso, tanques ou caixas d`água devem ser cobertos e água parada em qualquer vasilhame por menor que seja, eliminada. “Precisamos que os criadouros sejam eliminados para evitar que os ovos sejam depositados pela fêmea do mosquito e se transformem em larvas. Porque, se isso acontece, estará se dando origem a um novo ciclo das arboviroses”.
Para concluir, o gerente da Vigilância lembra que o município tem feito sua parte e cabe à população ajudar na prevenção e nos cuidados básicos que devem ser adotados para evitar uma epidemia como a realizada há cerca de quatro anos. À época, o município registrou mais de 20% no índice de infestação predial.
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