Arquivo/Agência Brasil
Quando o mundo percebeu que estava diante de uma pandemia e o distanciamento social virou uma prioridade para conter o avanço da Covid 19, as escolas e os profissionais de educação se viram diante de um outro desafio: como transferir para o mundo digital as interações que ocorriam nas salas de aula? Aliado a isso, profissionais da educação também precisaram se reinventar para se adequar aos novos tempos. Um ano depois, as escolas – que retomarão em Salvador suas atividades semipresenciais dia em maio – mudaram e o perfil de profissional que atua no ramo também.
Especialistas explicaram sobre o cenário dessa nova escola e quais serão os critérios e perfis solicitados para atuação nesses espaços que serão físicos, mas também virtuais.
A doutoranda em Comunicação e Cultura Contemporâneas e Especialista em Comportamento do Consumidor (IESB) Thaiane Machado acredita que a chamada “nova escola” existia há algum tempo e ficou evidente desde que uma geração de hiperconectados passaram a ocupar as salas de aulas de escolas e universidades. “A pandemia só acelerou a necessidade dos profissionais de educação desenvolverem habilidades pessoais e profissionais para esse modelo de educação”, defende.
Entre essas novas habilidades e competências, ela cita a abertura ao novo, a mente plástica para novos aprendizados, novas ferramentas, novas linguagens e uma maneira diferente de estabelecer o diálogo com essa geração. “Os profissionais de educação que se mantiveram em salas de aulas precisaram se capacitar e deixaram de lado as desconfianças e preconceitos com a digitalização da educação. Graças a ela, inclusive, é possível encontrar cursos materiais disponíveis, alguns de forma gratuita”, destaca Thaiane. (Fonte: Correios 24h)
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