Em carta, Monique diz que vivia relacionamento abusivo com vereador
Por Cristina Indio do Brasil - Repórter da Agência Brasil - Rio de Janeiro
A professora Monique Medeiros Costa e Silva, mãe do menino Henry Borel, mudou sua versão sobre o que ocorreu no dia da morte do filho de 4 anos e sobre a sua relação com o vereador Jairo Souza Santos Júnior, conhecido como Dr. Jairinho (sem partido). Os dois são suspeitos da morte do menino no dia 8 de março. © Tânia Rêgo/Agência Brasil
Em carta enviada aos seus advogados, escrita no Hospital Penitenciário Hamilton Agostinho, no Complexo Penitenciário de Gericinó, em Bangu, na zona oeste do Rio de Janeiro, Monique descreve o seu relacionamento com Jairinho e comenta as agressões que ela e o filho sofreram. Monique foi para o hospital depois de ter o diagnóstico de covid-19 na cadeia.
Monique, se dirigindo aos advogados Hugo Novais e Thaise Mattar Assad, diz que está sofrendo muito e não tem um dia que não chore pela morte do filho. “Sempre fui uma pessoa e não mereço estar sendo condenada por um crime que eu não cometi. Nunca acobertei maldade ou crueldade em relação ao Henry. Nunca encostei um dedo nele, nunca bati no meu filho, eu fui a melhor mãe que ele poderia ter tido. Minha vida hoje não faz mais sentido”, afirma na carta à qual a Agência Brasil teve acesso. Mais em https://agenciabrasil.ebc.com.br
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