por Bruno Luiz
Omar Aziz, recém-eleito presidente da CPI | Foto: Reprodução/YouTube/CNN Brasil
O presidente eleito da CPI da Covid, senador Omar Aziz (PSD-AM), negou as acusações de governistas e pregou que a comissão não será usada politicamente para atingir Jair Bolsonaro.
Segundo Aziz, o colegiado fará trabalho técnico, para apontar melhores caminhos no combate à pandemia e apontar omissões que levaram o país a atingir quase 400 mil mortes pela doença.
“CPI não é para se vingar, é para fazer justiça. Eu não vim para uma CPI dessas puxar um lado contra o outro. Quero que a gente possa sair daqui com a cabeça erguida, mostrando os caminhos que devemos seguir, sem nenhum julgamento. [...] Quero dar esperança maior na aquisição de vacinas, de kits, tecnologias para que a gente possa dar esperança para as pessoas. Não dá para a gente discutir questões políticas. Morre gente de esquerda, de centro, de direita, padre, pastor. Não tem cor, não tem classe social para a doença”, disse o senador durante discurso após ser eleito presidente.
Aziz ainda conclamou que os integrantes da comissão façam um trabalho técnico e disse que a CPI não vai proteger ninguém.
“A CPI não é de onze senadores e sete suplentes, a CPI está ao lado de cada brasileiro neste momento. Faço um apelo a todos os companheiros senadores que vão participar da CPI: vamos levar esse trabalho técnico, vamos buscar, além de nada, a verdade, seja contra quem for. Não fale que aqui alguém quer proteger alguém, não podemos proteger alguém em detrimento de quase 400 mil mortos; Ninguém aqui consegue fazer milagre, mas poderemos apontar caminhos, um norte, discutir coisas que deixaram de ser feitas e por que deixaram de fazer, sejam elas ministros, governadores, secretários, quem for.”
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