por Bruno Luiz/ Mari Leal*Foto: Reprodução

Para o deputado estadual Jacó (PT), que está à frente do colegiado de Direitos Humanos e Segurança Pública na AL-BA, o caso “é uma afronta ao estado democrático de direito”. Ao Bahia Notícias, ele revela que, por meio da comissão, solicitou à SSP-BA que designe um delegado especial para o caso. Ele questiona ainda o papel institucional da rede de supermercado: “Qual o envolvimento institucional do Atakarejo com o tráfico de drogas?”.
“Se o gerente ligou para o tráfico, é porque havia algum ponto de autorização do Atakarejo. Teve um fato, e a direção da empresa tomou uma atitude que é covarde. É algo muito estranho, que causa muita revolta. Isso é um caso emblemático. Se fosse de algum boteco, estaria até preso. É o dono de uma rede que se nega a comentar o caso. O Atakarejo faz de conta que não existe. Quem faz a segurança por fora do Atakarejo é o tráfico?”.
Jacó defende que a empresa deve ser instada a, “minimamente, assumir sua responsabilidade, agilizar para indenizar as famílias, apoiar as famílias e prestar toda assistência psicológica”. Segundo ele, já na próxima semana, o colegiado irá marcar uma audiência com o Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) para acompanhar o andamento das investigações.
Na Câmara Municipal de Salvador, onde o colegiadoé presidente pela vereadora Marta Rodrigues (PT), já foram protocolados ofícios junto à Defensoria Pública do Estado, assim como na Coordenadoria de Direitos Humanos do Ministério Público da Bahia (MP-BA), por meio da promotora Lívia Vaz. Há um pedido para acompanhamento do andamento das investigações. Também deverá ser realizada na próxima semana uma reunião conjunta entre o colegiado presidido pela vereadora e a Comissão de Reparação, presidida pelo vereador Carlos Suíca (PT). Marta descreve a situação como uma “arbitrariedade”.
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