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quinta-feira, 1 de abril de 2021

Covid-19: Anvisa aprova uso emergencial da vacina da Janssen

Governo federal comprou 38 milhões de doses do imunizante da Janssen, no entanto, as primeiras vacinas da empresa só devem chegar ao Brasil entre julho e setembro
Correio Braziliense
Foto: JOSEPH PREZIOSO / AFP
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou, nesta quarta-feira (31/3), o uso emergencial do imunizante contra o novo coronavírus produzido pela Janssen, farmacêutica da Johnson & Johnson. A aprovação foi concedida após todos os diretores da agência votarem a favor da autorização.

A decisão é feita por maioria simples, ou seja, de cinco diretores, três votos a favor ou contra definem o resultado.

Na terça (30), a agência concedeu o Certificado de Boas Práticas de Fabricação (CBPF), documento necessário para a obtenção do registro de remédios e imunizantes no Brasil.

A Janssen possui contrato firmado com o Ministério da Saúde. O cronograma proposto pela Janssen ao governo federal, por exemplo, prevê a disponibilidade de 16,9 milhões de doses entre julho e setembro e outras 21,1 milhões de doses entre outubro e dezembro de 2021. A vacina, que se baseia na tecnologia de vetor viral não replicante, teve eficácia comprovada de 66% nos testes clínicos e prevê apenas uma dose.

Outras vacinas
Ao todo, quatro vacinas já receberam o aval da Anvisa para serem aplicadas na população brasileira. Enquanto a vacina Cominarty, da Pfizer, e a Covishield, da Universidade de Oxford/AstraZeneca/Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), conseguiram o registro definitivo, a CoronaVac, da Sinovac/Instituto Butantan, e agora, a vacina da Janssen, possuem a autorização para uso emergencial.

Apesar de ter quatro vacinas aprovadas, a população brasileira só utiliza, neste momento, duas: a Covishield e a Coronavac. Isso porque o governo federal só fechou o contrato para a compra da vacina da Janssen e da Pfizer no início deste ano, e as doses devem chegar ao país só nos próximos meses.

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