Ao menos 50 funcionários do Itaú foram demitidos nesta semana após a instituição ter descoberto que os colaboradores pediram o auxílio emergencial do governo federal, que foi criado para ajudar pessoas desempregadas.
Segundo as regras do programa, pessoas com emprego formal não fazem parte do público-alvo.
O banco chegou, inclusive, a emitir um comunicado interno na quarta-feira, 3, afirmando que as demissões foram feitas por “desvio de conduta”: “Satisfazer interesses particulares em detrimento do bem comum é inaceitável”.
A instituição afirmou que a solicitação do auxílio por funcionários “fere os interesses gerais e coloca em risco a reputação do banco”.
“Desta forma, ao identificar que alguns dos seus profissionais solicitaram o auxílio emergencial disponibilizado pelo Governo Federal, prática que caracteriza desvio de conduta, o banco decidiu pelo desligamento desses colaboradores”, afirmou o banco em nota. As demissões foram sem justa causa. (A Tarde)
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