Com um grande acompanhamento, o corpo do soldado PM Wesley Soares Góes foi sepultado na tarde desta segunda-feira, dia 29, no cemitério Campo Santo, em Itabuna. O cortejo foi acompanhado por parentes, amigos e colegas da Polícia Militar. O corpo do soldado PM foi transladado de avião, direto de Salvador para Ilhéus, de onde seguiu para o cemitério de Itabuna. Wesley Góes, que morava na rua Ilhéus, no bairro Mangabinha, em Itabuna, ingressou na Polícia Militar em 2008. Proferindo ‘gritos de guerra’ e soltando fogos de artifícios, os manifestantes se concentraram no Jardim do Ó e seguiram pela avenida Cinquentenário, se concentrando na praça Adami. Dali foram até o cemitério de Itabuna. O cortejo foi seguido por dirigentes da APPM-BA-Associação de Praças da Polícia e Bombeiro Militar da Bahia. No domingo, a entidade divulgo uma nota, “repudiando veementemente o desfecho fatídico da operação no Farol da Barra, neste domingo, dia 28, onde o PM, em claro surto psicótico, foi abatido sob o olhar inúmeras pessoas que esperavam um outro desfecho da ocorrência. Principalmente porque quem estava do outro lado fazendo mediação também era policial militar”. Na nota, os dirigentes da APPMBA afirma que “o ‘grito’ do SD PM Wesley foi a reação de um ser humano, policial militar, querendo ser ouvido e notado. O objetivo dele não era ferir ninguém e hoje a preocupação é: “Quantos Wesleys temos na corporação passando por problemas psicológicos e o que causou essa reação no policial cumpridor das suas obrigações?”, indaga. “É necessário que o Estado invista de forma intensa no tratamento psicológico da tropa. O policial não é robô para trabalhar sob forte pressão, seja dentro dos quartéis ou nas ruas, onde o enfrentamento à violência tem sido cada dia mais letal. As cobranças por números e estatísticas, sem a preocupação com o ‘ser humano policial militar’, tem provocado reações psicológicas sem precedentes”, acrescentou. (Blog do Bené)
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