Fábrica da Colorado, da Ambev, em Ribeirão Preto -Foto: reprodução
Toda ajuda é bem vinda nesse momento tenso e a Ambev anunciou que vai produzir oxigênio para ajudar hospitais que estão entrando em colapso nessa segunda onda da pandemia e, assim, evitar o desabastecimento ocorrido no início do ano em Manaus.
A holding – dona das marcas Antárctica, Brahma e Boemia, entre outras – está convertendo parte de uma de suas cervejarias, no interior de São Paulo, para fabricar e envasar oxigênio hospitalar.
A fábrica que está sendo adaptada fica na cidade de Ribeirão Preto e é destinada originalmente à produção da Colorado, outra das marcas de cerveja da companhia.
“A usina terá capacidade para produzir 120 cilindros de 10 metros cúbicos por dia e será operada pelos times da Ambev, que trabalharão em turnos para garantir a produção 24h por dia”, informou em nota a dona da Skol e da Brahma. Só Notícia Boa
Toda a produção será doada para hospitais e unidades de saúde do estado de São Paulo, onde a ocupação de leitos de UTI já passou dos 90%
“Equipamentos já estão sendo adquiridos e a expectativa é que a produção comece no início de abril”, informou a Ambev.
Pedido
A ajuda atende a um pedido do governo de São Paulo.
O vice-governador de São Paulo, Rodrigo Garcia disse que, momento em que a ocupação das UTIs está no limite, empresas diferentes garantiram o abastecimento de oxigênio para os hospitais de São Paulo.
“A Ambev se prontificou a criar, num prazo de 10 dias, uma usina de oxigênio em Ribeirão Preto e doar integralmente a produção, que será suficiente para 120 cilindros por dia”, disse Garcia, em entrevista coletiva no Palácio dos Bandeirantes, sede do governo paulista.
Distribuição
Mais ajuda também chega para a distribuição dos cilindros de oxigênio.
“A Copagaz utilizará a sua frota, que distribui hoje botijões de gás, para o transporte e a logística de oxigênio”.
Rodrigo Garcia garantiu que a ajuda será enviada a hospitais públicos do estado, dos municípios e a rede de entidades filantrópicas, como as Santas Casas.
Por Rinaldo de Oliveira, da redação do Só Notícia Boa – com informações da CNN e Reuters
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