Foto: Reprodução / Correio Braziliense
O presidente Jair Bolsonaro (sem partido), em cerimônia de assinatura do novo decreto do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb) nesta segunda-feira (22), voltou a criticar as medidas restritivas adotadas por prefeitos e governadores por grande parte do Brasil.
Contrariando evidências científicas, Bolsonaro afirmou não acreditar que o lockdown seja uma medida efetiva para o combate à proliferação do novo coronavírus. "Lamento as mortes, por qualquer motivo. Não sabemos quando isso vai acabar, vamos ficar fechados até quando?", perguntou.
O presidente da República também citou o que seria uma recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS) contra o lockdown. Entretanto, o próprio organismo internacional já afirmou, em nota oficial, que considera que essas restrições são medidas válidas para controlar a transmissão do vírus.
Bolsonaro disse ainda que o Brasil produzirá e exportará imunizantes contra a Covid-19. “O Brasil vai, brevemente, fabricar a vacina e exportar. Há pouco, tínhamos a tecnologia do IFA [insumo farmacêutico ativo, matéria-prima das vacinas], perdemos a tecnologia por descaso. Estamos recuperando isso e, daqui a poucos meses, teremos o IFA no Brasil e seremos exportadores de vacina, um orgulho para nós”, disse.
Na cerimônia, além de assinar o decreto que aumenta a participação do governo federal no Fundeb, Bolsonaro também sancionou a lei que reconhece monoculares (pessoas que têm visão apenas de um olho) como pessoas com deficiência física, garantindo a eles direitos e benefícios sociais. BN
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