Foto: Priscila Rabello / Alerj
O Tribunal Especial Misto (TEM) que julga o processo de impeachment do governador afastado do Rio de Janeiro, Wilson Witzel (relembre aqui), definiu nesta sexta-feira (4) uma lista de 29 testemunhas a serem ouvidas. Segundo publicou a Agência Brasil, também foi admitida a produção de provas documentais suplementares pela acusação e pela defesa.
Os advogados que defendem Witzel queriam uma nova perícia contábil e de engenharia. O TEM negou o pedido por considerá-lo impertinente e irrelevante.
"Os pagamentos feitos são incontroversos, até porque oriundos de provas documentais e a regularidade dos mesmos é questão de mérito, não sendo definida através de prova pericial contábil", pontuou o desembargador Claudio de Mello Tavares, presidente do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ) e também do TEM.
O governador afastado foi às redes sociais reiterar que é inocente. "A aprovação das contas do meu governo mostra que estávamos no caminho certo. No primeiro ano de gestão, investimos no que a população mais precisava: segurança, educação e saúde", escreveu.
A próxima sessão do processo de impeachment de Witzel vai acontecer no dia 17 de dezembro. Na ocasiião, terá início a oitiva das testemunhas de acusação. Dentre elas estão o pastor Everaldo Pereira, presidente nacional do PSC; Edmar Santos, ex-secretário estadual de Saúde; e Gabriell Neves, ex-subsecretário da pasta. Os três estão presos.
O empresário Mário Peixoto, que também está preso, está entre os indicados pela defesa. Investigações do Ministério Público Federal (MPF) apontam que o nome dele está relacionado à uma das empresas envolvidas nas irregularidades que levaram ao afastamento do governador do Rio. Ele, no entanto, nega.
Ainda segundo a Agência Brasil, além dos pedidos feitos pela defesa e pela acusação, outras dez testemunhas foram incluídas conforme deliberação do TEM, entre elas Helena Witzel, esposa do governador afastado.
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