Foto: Marcos Corrêa / PR
O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) não pode ser responsabilizado pelas mais de 181 mil mortes provocadas pela Covid-19 no Brasil. Essa é a opinião de 52% dos brasileiros, segundo apontado por pesquisa Datafolha.
O instituto realizou um levantamento com 2.016 entrevistados, nos dias 8 e 10 de dezembro, e identificou que essa maioria não o culpa pelo cenário da pandemia no país. Por outro lado, 38% dos 2.016 entrevistados disseram acreditar que Bolsonaro é um dos culpados, mas não o principal, enquanto 8% dizem que é ele o principal culpado pelo quadro atual.
Os números mostram que cresceu, acima da margem de erro de dois pontos percentuais, a parcela da população que o isenta de responsabilidade. Na pesquisa feita em agosto, esse grupo era composto por 47% dos entrevistados.
Por outro lado, a maior parte das pessoas, 42%, continua a avaliar a atuação de Bolsonaro na pandemia como ruim ou péssima. Outros 27% consideram as ações dele regulares e 30% dizem que são ótimas ou boas.
Os detalhamentos indicam que as mulheres tendem a avaliá-lo de forma pior (47% delas consideram o desempenho ruim ou péssimo enquanto 35% dos homens mantêm essa opinião), assim como os mais ricos (55% avaliam negativamente) e escolarizados (57%).
Enquanto a imagem do presidente melhora no quesito pandemia, a do Ministério da Saúde vai ficando pior. No levantamento atual, 35% dos entrevistados consideram o desempenho da pasta ótima ou bom, porcentagem que chegou a 76% em abril, quando a pasta era comandada pelo médico e deputado federal Luiz Henrique Mandetta.
Ele foi demitido por se contrapor a Bolsonaro, que colocou outro médico, Nelson Teich, no lugar. Mas a mudança durou menos de um mês. O terceiro e atual ministro da Saúde é o general Eduardo Pazzuelo,
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