Foto: Wilson Dias / Agência Brasil
O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), ligou para o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, nesta quarta-feira (16), e pediu que o general envie até sexta-feira (18) a carta de intenção e compra de 45 milhões de doses da CoronaVac, produzida pelo Instituto Butantan em parceria com a chinesa Sinovac. A informação foi apurada pela jornais Andréia Sadi, da GloboNews.
A vacina anti-Covid Coronavac acabou incluída na lista de "adesão do Brasil às vacinas" depois de ficar no centro de uma disputa política entre o presidente Bolsonaro e o governador João Doria. O governo federal apresentou na quarta-feira (16), em cerimônia no Palácio do Planalto, o Plano Nacional de Operacionalização da Vacina contra a Covid-19. O ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, fez discurso pregando paz e assegurou desentendimentos ficaram para trás (leia mais aqui).
De acordo com reportagem do G1, Doria pediu que o documento formalize a opção de compra em caráter irretratável e sem mudanças. A justificativa do governador é de que estariam “vivendo a mesma situação pela segunda vez” e por, isso, disse esperar a carta de intenções. O gestor se refere ao episódio em que o ministro sinalizou intenções de adquirir a Coronavac e em seguida foi desautorizado pelo presidente Bolsonaro.
O primeiro contato entre Pazuello e Doria ocorreu através de um emissário do Ministério da Saúde. Apenas depois é que os dois se falaram. A reportagem traz a informação de que na primeira conversa, antes de o plano de imunização ser lançado, ao ser informado da intenção do governo federal de comprar a Coronavac, Doria disse a Pazuello que era exatamente o que ele queria desde o dia 19 de outubro. Na data aconteceu a primeira reunião de governadores.
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