Por: Só Notícia Boa
Foto: Divulgação
Na contramão da crise econômica provocada pelo coronavírus, Walmart e Amazon anunciaram que vão contratar e absorver funcionários demitidos de setores prejudicados nos Estados Unidos.
E não se trata de ser bonzinho. É uma questão de visão estratégica de mercado! O motivo é simples: sem poder sair de casa por causa da quarentena, o consumidor passou a fazer compras online e a demanda das duas redes aumentou. Por isso, os empresários decidiram investir neste momento de crise, em vez e recuar.
O Walmart pretende contratar 150 mil funcionários adicionais para trabalhar temporariamente em suas lojas e centros de distribuição, para atender à crescente demanda, resultado da pandemia de coronavírus.
A rede de supermercados também planeja pagar US$ 550 milhões, cerca de 2,5 bilhões de reais, em bônus aos seus funcionários atuais.
Para ajudar no processo de contratação, o Walmart diz que procurou grupos dos setores de hotelaria e restauração para empregar justamente pessoas que estejam enfrentando demissões.
As novas contratações do Walmart serão feitas até o final de maio. O processo de seleção vai cair de duas semanas para apenas um dia.
A empresa informa ainda que muitas das funções temporárias “se converterão em posições permanentes ao longo do tempo”.
Amazon
A Amazon também anunciou na semana passada a contratação de 100 mil novos trabalhadores para os seus armazéns de estoques e entregas nos EUA
Eles vão atuar nos armazéns de estoque e nos processos de entrega de produtos comprados através da Amazon.com.
Segundo a empresa, o reforço é necessário para dar conta do “aumento sem precedentes na demanda” de pedidos online, fruto da atual pandemia de coronavírus.
A Amazon informou que o pagamento de todos os funcionários dos Estados Unidos e Canadá terá um aumento de US$ 2,00 por hora, até abril.
“Estamos vendo um aumento nas compras online e, como resultado, alguns produtos, como artigos básicos e suprimentos médicos, estão fora de estoque. Com isso em mente, estamos priorizando temporariamente produtos básicos, suprimentos médicos e outros produtos de alta demanda que entram em nossos centros de atendimento, para que possamos receber, reabastecer e entregar mais rapidamente esses produtos aos clientes”, diz o comunicado divulgado no Business Insider. Com informações da B9
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