‘Bolsonaro é um louco, mas não só. Ele obedece a uma estratégia, com dinheiro de fora, inclusive’
Confinado em casa, na Praia de Iracema, Fortaleza, “angustiado”, “atormentado” com o drama brasileiro, Ciro Gomes não se deixa abater. Ao contrário. Nos últimos dias, o presidenciável apresentou, em companhia de outras lideranças do PDT, propostas para atenuar a crise sanitária e econômica, enquanto entabulava negociações com lideranças do Congresso, conversava com governadores e representantes do Judiciário e auxiliava o governo do Ceará.
Ciro conhece os limites da negociação: além da irresponsabilidade de Jair Bolsonaro, ele aponta como um entrave o poder da agenda neoliberal, que tem no presidente da Câmara, Rodrigo Maia, um fiel defensor. Segundo ele, o Palácio do Planalto aposta na radicalização.
Em contraponto, defende a desobediência civil, caso o ex-capitão insista em medidas que coloquem em risco a vida e o futuro dos brasileiros. “Ele quer formar um gueto de apoio agressivo que evite o impeachment”.
CartaCapital: Como o senhor analisa o pronunciamento do Bolsonaro em cadeia nacional?
Ciro Gomes: Temos na Presidência da República um irresponsável, completamente despreparado. Mas isso só explica um pedacinho do problema. E este é muito mais grave. Dado que o Bolsonaro é isso mesmo, um irresponsável e despreparado, ele tenta se sustentar pela via de confronto, financiado com dinheiro internacional, guiado pelo pensamento do Steve Bannon. Aí se entende claramente o que ele tem feito.
CC: E o que seria?
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