Foto: Divulgação/Cristina Granato
Apenas 10 mulheres estão entre as 100 maiores arrecadações de direitos autorais no país. Isso é o que mostra a terceira edição do do estudo “Por Elas Que Fazem a Música”, desenvolvido pela União Brasileira de Compositores (UBC) e divulgado nesta segunda-feira (2).
Responsável pela distribuição de quase 60% dos direitos autorais de execução pública musical no país, a entidade também identificou uma grande disparidade nos valores totais distribuídos, sendo 9% para as mulheres e 91% para os homens.
Segundo O Globo, dos 33 mil associados da UBC, apenas 15% são mulheres, ainda que o número de novas associadas tenha crescido 56% de 2018 para 2019. O nome dos compositores no ranking não é divulgado em função do contrato de confidencialidade.
A entidade promove entre esta segunda-feira e quinta-feira, o o encontro “Por elas que fazem a música”, onde o assunto será debatido através de uma série de conversas com mulheres de diferentes gerações da música brasileira. A jornalista Fabiane Pereira realizará entrevistas com nomes como Paula Toller, Paula Lima, Mc Tha e DAY. A UBC já havia reunido, no ano passado, mulheres para debater o tema.
"A mulher sempre ficou muito nesse lugar da diva, da intérprete que cantava apenas o discurso e a narrativa de um homem", afirmou Luedji Luna, na ocasião. BN
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