Foto: Reprodução / TV Bahia
Investigações sobre o esquema revelado pela Operação Faroeste (ver aqui) revelaram que produtores rurais tinham de pagar “pedágios” para o suspeito de grilagem, José Valter Dias, conhecido como “O borracheiro”. Segundo o G1, um dos produtores disse que chegou a pagar mais de R$ 2 milhões em dois anos. A quantia serviria para o produtor se manter nas terras que já tinham sido compradas.
Conforme a apuração, o esquema operava para ampliar as terras do borracheiro através de decisões judiciais. Depois, forçar produtores a pagar “pedágios” para continuar no local. Nesse meio, entravam juízes e desembargadores. A história de José Walter com as terras do oeste baiano começou no fim dos anos 1970. Segundo a Polícia Federal, atualmente, as áreas sob a posse dele são avaliadas em mais de um R$ 1 bilhão – área equivalente a cinco vezes o tamanho do município de Salvador.
Depois disso, o esquema se valeu da falta de marcação das áreas no Oeste baiano, o que fez o domínio de José Valter se estender sobre fazendas que há décadas produzem soja, milho e algodão. Um dos últimos acordos em favor do borracheiro ocorreu em abril de 2017 (lembre aqui).
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