Foto: Reprodução
A defesa do juiz do Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA), Sérgio Humberto de Quadros Sampaio, preso desde o dia 22 de novembro por envolvimento na Operação Faroeste, pediu que ele seja solto porque ele não oferece perigo às investigações.
Além do mais, sustenta a defesa, feita pelo advogado João Daniel Jacobina de Carvalho, o magistrado já foi denunciado pelo Ministério Público Federal (MPF) pelo crime de organização criminosa e lavagem de dinheiro no dia 10 de dezembro.
Para a defesa do magistrado, com o suposto acautelamento de provas e a denúncia contra Sampaio, a manutenção da sua prisão não mais se justifica porque não haveria possibilidade de interferência nas investigações, que estariam encerradas.
O magistrado, flagrado durante as investigações da Operação Faroeste negociando com o advogado Júlio César Cavalcanti Ferreira percentuais que ganharia com a venda de sentenças, está preso preventivamente no Batalhão de Choque da Polícia Militar da Bahia, em Lauro de Freitas.
Além de Sampaio, foram denunciados pelo MPF pelos mesmos crimes outras 14 pessoas, dentre elas o desembargador Gesivaldo Britto, presidente do TJ-BA, e a ex-presidente do Tribunal, Maria do Socorro, presa desde o dia 29 de novembro.
De acordo com a denúncia, os magistrados citados, além de outros dois desembargadores (José Olegário e Maria da Graça) e mais dois juízes do TJ-BA (Marivalda Moutinho e Márcio Braga) participavam de um suposto esquema de venda de sentenças em benefício de grilagem de terras no oeste da Bahia. Mais em https://blogdovalente.com.br/justica
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