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domingo, 3 de março de 2019

Padre é preso sob suspeita de estuprar coroinhas no interior de São Paulo

DCM / Folha
Igreja e religião. Foto: Reprodução/Globo
Reportagem de Rogério Pagnan na Folha de S.Paulo informa que a Justiça de São Paulo determinou a prisão preventiva (por tempo indeterminado) do padre Cláudio Cândido Rosa, 43, sob a suspeita de ele ter estuprado dois coroinhas da paróquia pela qual era responsável, em Presidente Epitácio (a 645 km da capital paulista). O religioso, que era considerado foragido, se entregou à polícia de Presidente Prudente na última quinta (28) e deve responder às acusações preso. O processo está sob segredo de Justiça.

De acordo com a publicação, segundo a Polícia Civil, as vítimas dizem que tinham menos de 13 anos quando foram abusadas, a maioria das vezes dentro da casa paroquial (residência oficial do padre). Os crimes teriam ocorrido entre 2015 e 2017. O padre Sandro Rogério, da Diocese de Presidente Prudente, disse à Folha que um posicionamento oficial deve ser dado só na quarta (6). Ele afirmou, porém, ressalvando não falar em nome da diocese, que padre Cláudio tinha 12 anos na função sem histórico anterior de suspeitas. Disse ainda que ele foi temporariamente suspenso quando surgiram as suspeitas, no final de 2017. A Folha não conseguiu contato com a defesa do padre Cláudio até a conclusão deste texto.

A investigações contra o padre começaram há pouco mais de um ano, quando um comerciante de Presidente Epitácio ouviu relato do próprio filho que diz ter sido abusado. Ele ouviu que um colega da criança também teria sido vítima, e ambas as famílias procuraram a polícia. Na investigação, a polícia localizou com outro adolescente, também coroinha, uma foto do padre Cláudio nu, tirada dentro do quarto do religioso. A polícia fez busca e apreensão na casa paroquial e apreendeu um computador utilizado pelo padre. Segundo os investigadores, havia material pornográfico, mas adulto. Após ser suspenso pela diocese, padre Cláudio estava vivendo em Uruaçu, em Goiás. Ele chegou a ser ouvido durante a investigação por meio de carta precatória e negou ter abusado dos meninos, completa a Folha.

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