Ex-presidente da aliança Renault-Nissan-Mitsubishi, Carlos Ghosn deixou a prisão em Tóquio, no Japão, nesta quarta-feira (6). O brasileiro estava preso desde o dia 19 de novembro, sob acusação de fraude fiscal e uso de verbas do grupo para benefício próprio.
Para deixar a cadeia, Ghosn pagou fiança de 1 bilhão de ienes, o equivalente a R$ 33,8 milhões. Ele ficará em liberdade enquanto aguarda o julgamento que segue no Japão.
Ghosn deixou a Casa de Detenção do bairro de Kozuge às 16h32 (horário local, 4h32 de Brasília), segundo imagens divulgadas pela televisão japonesa.
Para que o executivo fosse solto, o tribunal estabeleceu algumas condições: Proibido sair do Japão; Permitido viajar só em território japonês e por apenas dois dias; Vigilância por câmeras em sua residência; Proibido entrar em contato com outros envolvidos no caso; Proibido ter contato com pessoas ligadas à Renault, Nissan e Mitsubishi; Proibido acessar a Internet; Proibido utilizar computadores fora do escritório de seus advogados e visitas monitoradas. BN
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