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domingo, 2 de setembro de 2018

O dia em que Luxemburgo deixou um atacante escalar seu time. E foi campeão

Marcello De Vico e Vanderlei Lima**Do UOL, em Santos e São Paulo**Divulgação/Basílio/Facebook
Talismã Basílio foi campeão brasileiro pelo Santos em 2004 e marcou 15 gols na competição

O ano era 2004. Dois anos depois de conquistar o Campeonato Brasileiro com o Santos e surgir para o Brasil com o título sobre o Corinthians e as famosas pedaladas em cima de Rogério, Robinho continuava em alta. O Santos também. O camisa 7 era um dos craques do Campeonato Brasileiro daquele ano e o Santos caminhava rumo a mais um título nacional.

Fora de campo, porém, Robinho viva um dos piores momentos de sua vida: sua mãe foi sequestrada em 6 de novembro e liberada apenas em 12 de dezembro. Nesse período, quem assumiu a posição foi o atacante Basílio, aquele carequinha que fez sucesso, também, no Palmeiras. E foi ele o responsável por Robinho entrar em campo na rodada final do Brasileirão, que deu o título ao alvinegro da Vila Belmiro.

Luiz Carlos Murauskas/FOLHA DE S.PAULO
O Santos chegou à última rodada em primeiro lugar, mas precisava vencer o Vasco, na última rodada, para ser campeão sem depender do segundo colocado, o Atlético-PR (com um ponto a menos). Robinho estava liberado para jogar, mas Vanderlei Luxemburgo, o técnico da equipe, tinha dúvidas se devolver o atacante ao time titular, e colocar Basílio novamente no banco, geraria problemas no grupo.

"Estávamos há uma semana em Rio Preto, concentrados para ir para o jogo. A gente estava almoçando quando a TV falou que a mãe do Robinho tinha sido liberada. Baita notícia legal. Mas no dia seguinte, o Luxemburgo deu uma entrevista falando que tínhamos ganhado algumas partidas sem o Robinho, comigo. E que iria estudar o que iria acontecer", recorda.

"Quando terminou o programa, liguei no quarto do Vanderlei e pedi para conversar. Entrei e ele falou: "Senta aqui, guri, o que se passa?" Eu falei: "Ah Vanderlei, eu vi sua entrevista. Todo mundo estava esperando um final feliz e o final feliz chegou. Desde já, estou entregando a camisa para ele. Ele vai jogar e nós vamos ser campeões?", conta Basílio. Leia tudo em https://noticias.bol.uol.com.br

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