> TABOCAS NOTICIAS : Espanha se oferece para mediar negociações sobre crise na Venezuela

sexta-feira, 28 de setembro de 2018

Espanha se oferece para mediar negociações sobre crise na Venezuela

Shannon Stapleton/ Reuters
O presidente do governo da Espanha, Pedro Sanchez em um encontro promovido pela agência de notícias Reuters, em Nova York

O presidente do governo da Espanha, Pedro Sánchez, propôs nesta quinta-feira (27) que o país atue como mediador na busca de uma solução para a crise na Venezuela.

Sánchez falou sobre a situação na Venezuela em um fórum realizado em Nova York, paralelo à Assembleia Geral da ONU. Para o chefe do governo da Espanha, a crise migratória é o problema mais urgente do país, tema sobre o qual conversou com vários líderes da região.

"A Espanha, que tem laços muito estreitos com a Venezuela e com a América Latina, está disposta a ajudar", afirmou o presidente do governo da Espanha, ressaltando a necessidade de construir uma resposta de âmbito regional para solucionar a crise migratória.

O otimismo, porém, não se manteve quando Sánchez falou sobre a crise política enfrentada pela Venezuela.

"Vejo que o regime de Maduro não está abrindo nenhuma janela para o diálogo com a oposição. E a oposição deve refletir sobre como ter uma frente comum na hora de negociar com o presidente", afirmou Sánchez no evento, organizado pela agência Reuters.

Sánchez propôs que a Espanha seja mediadora do conflito por considerar que o país pode contribuir na resposta à crise migratória. E, do ponto de vista político, ajudar a criar as condições para promover um diálogo que resulte em uma solução política definitiva para a Venezuela.

O presidente do governo da Espanha lembrou que, quando ainda estava na oposição a seu antecessor, Mariano Rajoy, não reconheceu as últimas eleições realizadas na Venezuela e que na época expressou solidariedade aos opositores do regime de Nicolás Maduro.

Após assumir o cargo, Sánchez apoiou as sanções aplicadas pela União Europeia em junho deste ano contra o governo chavista. EFE

Nenhum comentário:

Postar um comentário