Ricardo Galhardo***São Paulo**Suamy Beydoun/Agif/Estadão Conteúdo
Representantes das oito centrais sindicais brasileiras subscreveram nesta quinta-feira, 27, uma nota em reação às declarações do general Hamilton Mourão (PRTB), candidato a vice na chapa de Jair Bolsonaro (PSL), sobre o 13º salário.
Mourão foi filmado criticando o 13º salário e o abono salarial de férias em uma palestra para lojistas em Uruguaiana (RS) na última terça-feira, 25.
Os sindicalistas classificaram como "descabida, ofensiva e lamentável" a fala do general. Segundo eles, as declarações revelam "o que está por trás de Bolsonaro: uma candidatura antissocial que deve ser repudiada por toda a classe trabalhadora brasileira".
Mourão critica direitos trabalhistas
Convidado da CDL (Câmara de Dirigentes Lojistas) de Uruguaiana, Mourão prometeu, a uma plateia composta por empresários e representantes de associações e sindicatos patronais, a realização de reformas tributária e trabalhista em um eventual governo Bolsonaro. O capitão da reserva lidera as últimas pesquisas de intenção de votos à Presidência.
Ao se referir especificamente à reforma trabalhista pretendida, Mourão classificou como "jabuticabas" direitos trabalhistas que acabam onerando, segundo ele, os patrões, e elencou entre elas o 13º salario –garantido pela CLT (Consolidação das Leis Trabalhistas), em legislação de 1943. LEIA MAIS
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