Um trabalho, que está sendo realizado na USP, quer ajudar o meio ambiente criando uma embalagem "plástica". Só que essa não demora mais de 100 anos para se decompor
As sacolas plásticas figuram na lista de grandes vilãs do planeta: são feitas de derivados do petróleo, poluem os mares, matam animais e entopem bueiros. Por isso, a demanda por embalagens reutilizáveis, como as ecobags, aumentou bastante nos últimos anos. Criar uma sacolinha que imita a plástica, mas sem os danos ambientais, é uma das metas de um time da USP.
O coordenador do projeto, Paulo José Sobral disse que a gelatina "é uma proteína produzida no mundo inteiro, pois se origina de matéria prima abundante e, no geral, de custo reduzido; por isso foi escolhida. Além disso, ela tem boas propriedades, como a de formar filmes, por exemplo". O meio ambiente agradece: "Se a pessoa não consumir e descartar, ele vai desaparecer em cerca de seis semanas, em contato com o solo".
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Eles já conseguiram chegar a um material bem parecido com o plástico, mas ainda enfrentam algumas dificuldades, como a umidade. Como os produtos utilizados têm origem natural, possuem grande poder de retenção de água, o que pode fazer com que a embalagem fique grudenta se não funcione corretamente. Para isso, eles já estão trabalhando com nanopartículas de argila, que podem diminuir o problema.
Além disso, a equipe visa adicionar outras funcionalidades ao produto, como ação antimicrobiana e antioxidante, "adicionando à estrutura do material óleos essenciais e outros produtos naturais. Os óleos essenciais de orégano e de alecrim, por exemplo, são excelentes conservantes?, finaliza. POR Ana Luísa Fernandes EDITADO POR Camila Almeida / http://super.abril.com.br/
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