O Ministério da Saúde confirmou neste sábado a relação entre zika vírus e o surto de microcefalia na região Nordeste. Segundo o portal G1, a pasta divulgou a informação em nota, e afirma que a relação entre as duas doenças foi verificada após o resultado de um exame realizado pelo Instituto Evandro Chagas em um bebê no Ceará. O recém-nascido apresentava microcefalia e outras má formações congênitas, e acabou morrendo. "Essa é uma situação inédita na pesquisa científica mundial. As investigações sobre o tema devem continuar para esclarecer questões como a transmissão desse agente, a sua atuação no organismo humano, a infecção do feto e período de maior vulnerabilidade para a gestante. Em análise inicial, o risco está associado aos primeiros três meses de gravidez", informou Ministério da Saúde, por meio de nota. Com a descoberta, o governo "reforça o chamado para uma mobilização nacional" para conter o mosquito Aedes Aegipty, transmssor da dengue, do zika vírus e da febre chikungunya. "O êxito dessa medida exige uma ação nacional, que envolve a União, os estados, os municípios e a toda a sociedade brasileira. O momento agora é de unir esforços para intensificar ainda mais as ações e mobilização", acrescenta o comunicado. Nesta semana, o governo lançou uma campanha para que a população passe a buscar, todos os dias, por focos que possam ser criadouros do mosquito. De acordo com dados do Levantamento Rápido de Índices para Aedes Aegipty (LIRAa), divulgado neste sábado (28) pela pasta, o Brasil tem 199 municípios em situação de risco de surto de dengue, chikungunya e zika. BN
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