Problemas de gestão estão no leito da escassez brasileira. Nossa fartura fez com que nunca tivéssemos o assunto como prioridade. Olhando para a América do Sul, o Brasil está atrás de Bolívia, Peru, Argentina, Venezuela e Chile no uso sustentável da água, segundo ranking de desempenho ambiental da Universidade Yale.
No saneamento básico, também vamos mal. Estamos com índices inferiores aos de Argentina, Chile e Uruguai. Isso custa caro. Em um ano, 400 mil pessoas são internadas no País por diarreia, causada pela má qualidade da água, e custam para o SUS R$ 140 milhões. Gastos que poderiam ser poupados. Para cada dólar investido em saneamento, o retorno é de US$ 5 em custos evitados.
O problema não é só a falta de investimentos. Mesmo quando existem, podem ter seu curso alterado. Em abril, o Ministério Público Federal denunciou desvio de verbas destinadas à construção de um sistema de abastecimento em Farias Brito (CE). LEIA MAIS »
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