REDAÇÃO ÉPOCA
Luis Claudio Lula da Silva, um dos filhos do ex-presidente Lula (Foto: Reprodução/Facebook)
A justiça acolheu parcialmente um pedido feito por duas microempresas do filho de Lula, Luis Cláudio Lula da Silva, e decretou sigilo sobre os documentos apreendidos no dia 26, na fase mais recente da operação Zelotes. As informações são do jornal Folha de S. Paulo.
A decisão foi tomada na última sexta-feira (6). O sigilo sobre essa fase da operação tinha sido afastado pela juíza Célia Regina Ody Bernardes, juíza substituta da 10ª Vara Federal e que, na época, era responsável pela condução dos processos e inquéritos da zelote. Segundo a Folha, ela havia entendido que não havia mais necessidade de manter sigilo sobre essa fase da investigação. Desde a semana passada, os processos voltaram à responsabilidade do juiz titular da vara, Vallisney de Souza Oliveira. O sigilo foi restabelecido pela desembargadora Neuza Alves, e pesa sobre todos os documentos e materiais apreendidos pela Polícia Federal no endereço em São Paulo onde funcionam as sedes das empresas de marketing esportivo de Luiz Cláudio, a LFT e a Touchdown.
As empresas são investigadas porque são suspeitas de ter recebidoR$2,4 milhões do lobista Mario Marcondes Machado, suspeito de ter comprado medidas provisórias em favor de montadoras de carro durante o governo Lula.
O Ministério Público informa que o restabelecimento do sigilo não vai interferir de modo prático nos rumos da investigação. Apesar de concordar com o sigilo, a justiça não acatou decisão dos advogados de Luis Cláudio, de restituição imediata e sem análise do material apreendido.
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