Esta semana faz um mês desde que o relator-geral do Orçamento de 2016, deputado Ricardo Barros (PP-PR), revelou em entrevista ao Estado que poderia passar a tesoura “sem dó” em programas sociais como o Bolsa Família para sair do déficit e fechar as contas públicas. Em seguida, anunciou que o corte chegaria a R$ 10 bilhões, afirmando e reafirmando que não volta atrás.
Nem assim, a articulação política da presidente Dilma Rousseff definiu uma estratégia coesa para barrar na Comissão Mista de Orçamento (CMO) a intenção de Barros – pasmem, que é vice-líder do governo na Câmara. Até agora, impelida por auxiliares, a petista reagiu via redes sociais e em pronunciamentos contra a proposta.
O ex-presidente Lula e oposicionistas também fizeram coro contra a redução dos repasses do Bolsa Família. E o governo lançou uma “guerra dos números” para convencer os parlamentares a manter o principal programa social do governo. Via:Raniele Gomes
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