Em período mais crítico, fogo atingiu mais de 15 quilômetros (Foto: Divulgação/ICMBio)
“As perdas são muito grandes. Talvez não se possa superar [danos]”. Assim o secretário de Meio Ambiente da Bahia (Sema), Eugênio Spengler, define os prejuízos que os incêndios espalhados pelo Parque Nacional da Chapada Diamantina provocam em todo o estado. Identificado pelas equipes de combate no dia 12 de novembro, o fogo já consumiu mais de 15 dos 152 mil hectares de vegetação entre os municípios de Andaraí, Ibicoara, Itaetê, Lençóis, Mucugê e Palmeiras, cerca de 10% do total.
A destruição de orquídeas, a morte de animais e impacto sobre as nascentes são apontados como as principais consequências do incêndio. Localizada no Centro da Bahia, a Chapada Diamantina é apontada pela Superintendência de Fomento ao Turismo (Bahiatursa) como coração do estado. Embora vital, Spengler detalha que a região está ferida.
O Rio Paraguaçu, por exemplo, responsável por parte do abastecimento das regiões metropolitanas de Salvador e Feira de Santana, sofre com os impactos do fogo. *Informações do G1
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