Foto: AP
Uma reportagem da Associated Press salvou centenas de trabalhadores que eram escravizados.
Uma grande investigação, publicada este mês, revelou que peixes vendidos por uma série de marcas líderes e varejistas dos EUA tinham sido capturados por homens enganados e forçados à escravidão por operadores tailandeses.
Depois da reportagem centenas deles foram libertados. Com informações do HuffingtonPost
Mais de 300 pescadores surgiram das proximidades, aldeias e até mesmo da selva para fazer a viagem.
"Eu vou ver os meus pais", disse Win Win Ko, de 42 anos, sorrindo para revelar uma boca com dentes perdidos.
"Eles ainda não ouviram falar de mim, e eu não ouvi falar deles desde que os deixei."
Denúncia
"A outra vez que ancorarmos eu fuquei trancado." disse Kyaw Naing, com seus olhos escuros suplicantes para uma câmera escondida da Associated Press, levada por um trabalhador solidário.
"Tudo o que fiz foi dizer ao meu capitão que eu não aguentava mais, que eu queria ir para casa"
Procedência
Centenas de homens estavam presos na aldeia de Benjina, na indonésia e região.
Eles eram mantidos por uma máfia formada por empresas e países no setor de frutos do mar.
Os homens da AP entrevistados em Benjina eram em sua maioria de Mianmar, também conhecido como Birmânia, um dos países mais pobres do mundo.
Eles foram levados para a Indonésia através da Tailândia e forçados a pescar.
Libertação
Depois do escândalo revelado pela AP, autoridades indonésias disseram que foi permitido que trabalhadores migrantes saíssem para outra ilha de barco, por preocupação com sua segurança.
A Organização Internacional para Migrações disse que poderia haver até 4.000 homens investigados pela AP, que tinham sido vítimas de tráfico ou escravizados.
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