Com Blog Felipe Moura Brasil - Veja
Collor caiu por um Fiat Elba. É justo. Dirigiu mal o país.
Dilma pode cair por uma prótese dentária. É justo. Precisou comprar os sorrisos brasileiros.
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) começará a ouvir no dia 15 de abril, segundo a Época, seis testemunhas arroladas pelo PSDB em duas ações que acusam a ocupante da presidência de abuso de poder político e econômico na campanha pela reeleição, como mostrei aqui.
Em agosto de 2014, a lavradora Marinalva Gomes Filha recebeu Lula e Dilma em sua casa pobre, na Bahia, para gravar um depoimento elogiando os programas sociais petistas.
“Depois, dona Nalvinha, como é conhecida, deu entrevista dizendo que ‘tudo que tenho aqui foi Dilma que me deu’, inclusive a prótese dentária e um fogão a lenha. Esta entrevista motivou as ações do PSDB. Ela será ouvida por carta precatória pelo juiz eleitoral local.”
Dona Nalvinha já mudou sua versão uma vez, quando a Folha questionou a campanha do PT a respeito. Eu não me surpreenderia de saber que, neste momento, ela está sendo ouvida de novo por uma porção de petistas preocupadíssimos com o seu testemunho.
De resto, outras cinco testemunhas irão à Brasília depor:
- O carteiro Valdir Antônio Candeu, de São José do Rio Preto, funcionário da ECT que entregou panfletos da campanha da petista;
- Renato Dias de Rezende, Fabriny Faier Libério, Gilberto Xavier Pinto e Fátima Aparecida de Azevedo Guedes, em ações que envolvem a participação de sindicatos e da máquina pública federal na campanha de Dilma.
Dado o aparelhamento petista do TSE, pode ser que as ações do PSDB não deem em nada.
No dia 12 de abril, no entanto, milhões de brasileiros irão às ruas mostrar que seus sorrisos não estão à venda.
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