Um tribunal egípcio condenou este domingo 11 pessoas à morte, pelo seu envolvimento na tragédia de Port Said, que ocorreu em 2012, e onde morreram 74 pessoas e mais de 200 ficaram feridas.
Uma instância judicial de recurso rejeitou a condenação à morte de 21 pessoas, sentença aplicada por um tribunal de primeira instância. Em causa está o envolvimento destas pessoas nas mortes que ocorreram em Port Said, tendo sido realizado novo julgamento.
A sentença diz respeito ao que aconteceu a 1 de fevereiro de 2012, em Port Said. Al-Masry e Al-Ahly jogavam entre si para o campeonato egípcio, quando adeptos da casa invadiram o campo e começaram o caos.
Mais de 70 pessoas morreram, sendo a sua maioria adeptos do Al-Ahly, na altura treinado pelo treinador português Manuel José.
Port Said tratou-se de uma das maiores tragédias da história do futebol, tendo havido acusações de que o acontecimento foi criado pelas autoridades egípcias, como retaliação contra os ultras do Al-Ahly que participaram na “Primavera Árabe”.
Os confrontos criaram ainda mais caos, com várias manifestações violentas a acontecerem no Cairo e onde morreram mais 16 pessoas.
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