Por Leonardo Rocha
Desde quando surgiram, as camisinhas femininas atraíram a atenção do público por possibilitarem pela primeira vez que os parceiros receptivos – sejam eles homens ou mulheres – possam assumir total controle sobre sua própria proteção. No entanto, o grande tamanho, material incômodo e barulhos esquisitos que foram associados aos modelos lançados inicialmente rapidamente fizeram com que o produto se tornasse bastante impopular. http://www.megacurioso.com.br
Por mais que as coisas tenham mudado com o tempo e as camisinhas femininas tenham se tornado as favoritas de alguns casais, o fato é que o estigma ainda permanece – ao menos por até agora. A companhia norte-americana IXu desenvolveu um novo tipo de proteção para mulheres que une toda a proteção dos contraceptivos normais com uma garantia absoluta de prazer durante o sexo.
Chamada VA w.o.w., a nova camisinha feminina é um método de proteção integrado com vibradores em miniatura controlados via Bluetooth e implantados em seu anel externo – a parte que não vai pra dentro da vagina durante a hora H. De acordo com representantes da IXu, testes realizados com o produto indicam que a novidade é capaz de garantir que as mulheres atinjam orgasmos durante todas as suas relações sexuais.
Satisfação garantida
Nos testes da VA w.o.w., a IXu contou com 50 casais participantes e descobriu que 70% das mulheres haviam atingido o clímax durante a primeira utilização da camisinha vibratória. Já na segunda vez, o número subiu para 84% e, da quarta tentativa em diante, 100% conseguiram ter orgasmos durante o sexo com o produto. Embora o estudo revele que as taxas de prazer foram altas tanto para homens quanto para mulheres, elas levaram uma ligeira vantagem.
Segundo a fabricante, a VA w.o.w. deve se tornar uma camisinha que as pessoas vão preferir usar – até mais do que simplesmente fazer sexo sem nada. “Isso serve para mostrar o quão poderosa a tecnologia é”, disse Brian Osterberg, representante da IXu. A ideia é que os usuários também possam se comunicar e controlar o produto por meio de controles remotos ou smartphones, executando funções estimulantes das mais diversas.
Os planos da empresa são de levar as camisinhas vibratórias ao mercado europeu dentro de 12 a 18 meses, mas ainda é preciso receber a aprovação de órgãos regulatórios, como o Food and Drugs Administration (FDA). Osterberg está otimista de que a VA w.o.w. vai conseguir levar as proteções femininas para dentro do mercado mainstream de contraceptivos. Resta apenas esperarmos para ver no que vai dar.
FONTE(S) The Daily Dot/Mary Emily O'Hara * IMAGENS IXu *Google+/The Huffington Post
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