PROFISSIONAL
Michel Temer, o vice-presidente que já presidiu três vezes a Câmara. Ele pode salvar o governo petista (Foto: Igo Estrela/Ed. Globo)
A chuva forte que caía sobre Brasília naquela noite, incomum para o mês de abril, combinava perfeitamente com a improvável conversa que transcorria no Palácio da Alvorada. A presidente Dilma Rousseff acertava a mudança mais radical de seu governo com o vice-presidente, Michel Temer. “Você tem plena liberdade para fazer o que tem de ser feito. Vamos dividir o governo. A decisão é essa”, disse Dilma a Temer, sob o olhar do senador paraense Jader Barbalho. “Sem o PMDB, meu governo pode não andar.” Sem ter mais a quem recorrer, Dilma pedira a Temer que assumisse a articulação política do governo com o Congresso, fonte de uma crise de grandes e graves proporções. Durante quase três horas, Dilma combinou com Temer maneiras de sair de uma enrascada na qual o partido dele, o PMDB, que deveria ser o maior aliado, tornou-se o maior adversário do Planalto. Leia tudo em http://epoca.globo.com
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