Fotos: Lay Amorim/Brumado Notícias
Três anos já se passaram desde que foi realizado em Brumado o polêmico carnaval do resgate. Desde então, os músicos e prestadores de serviços da cidade ainda não receberam os cachês e reclamam que, devido à demora, o prazo pode caducar e eles ficarem sem os pagamentos. Os músicos Bruno Caires e Arlindo Polvinthai e o gerente administrativo da Sieps Monitoramento, Ermony Ataíde, continuam buscando recurso a fim de receberem os vencimentos. “Meu prejuízo e da banda é de R$ 6 mil. Até tirei do meu bolso na época para poder bancar algumas coisas confiando que o dinheiro cairia certo na conta, mas até hoje nada”, disse Bruno Caires ao site Brumado Notícias.
Já Arlindo Polvinthai afirmou que o seu prejuízo é de R$ 2 mil. A situação mais crítica é a do empresário Ermony, que na ocasião arcou com o pagamento de sua equipe e dos cordeiros. Ele ainda espera receber R$ 20 mil da Associação Comunitária do Resgate Social e Cultural da Região de Brumado (ACRESC). Além dos três, mais sete pessoas estão movendo ações no juizado de pequenas causas contra a associação e seus criadores por conta dos atrasos, que eles consideram estelionato.
“O que nos deixa abismados é que os três irresponsáveis na época eram prestadores de serviços da Câmara de Vereadores, quando o senhor prefeito era então presidente daquela casa. Tão logo sendo eleito e mesmo a par dos desmandos do seu trio de confiança o prefeito ainda mantém os três em cargos públicos de sua confiança. Não vamos desistir e vamos até as últimas instâncias para recebermos o que é nosso de direito”, desabafou o empresário do monitoramento.
Nenhum comentário:
Postar um comentário