Um grupo de pesquisadores ingleses acaba de publicar um método para detectar a poluição do esgoto doméstico em córregos e riachos da Inglaterra usando absorventes internos femininos. O método é ainda mais simples do que a ‘instalação’ do absorvente para a sua função original. Basta mergulhá-los na água e depois jogar luz ultravioleta. Se brilharem, é porque está poluída.
Outros métodos se mostram inadequados [Wikihow]
Isso funciona porque eles são excepcionalmente bons para absorver branqueadores, usados pela indústria em papel higiênico, xampus e lava-roupas. Esses brilham sob luz ultravioleta, mesmo em quantidades mínimas. “O maior problema em detectar poluição de esgoto procurando por branqueadores é achar algodão que não contém esses produtos químicos. Por isso que absorventes, sendo explicitamente não tratados, provêm essa solução excelente. Nosso método pode não ser convencional – mas é barato e funciona”, afirma o professor David Lerner, da Universidade de Sheffield, que conduziu o estudo. http://super.abril.com.br/
O problema na Inglaterra é que as casas mais modernas contam com dois sistemas de esgoto. O esgoto propriamente dito, da privada, chuveiro, pias e lava-roupas, vai para usinas de tratamento. A água da chuva cai nos rios. Provando que não é só aqui que as coisas são feitas nas coxas, muitas vezes os construtores embananam tudo e mandam esgoto para a natureza. Com o método, engenheiros ambientais podem detectar quais casas são as culpadas.
Eu acuso Super Mario com a chave inglesa na cozinha [Wikimedia Commons]
A gente que convive com Tietê e Pinheiros se comove quase às lágrimas com a pavorosa situação dos ingleses. E eu que pensava que absorvente só servia para chupar aguinha azul. (Quer dizer, é isso que os comerciais me ensinaram. É assim mesmo, moças?)
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