O Tribunal de Contas da União (TCU) determinou, nesta quarta-feira (23), o bloqueio dos bens de José Sérgio Gabrielli, Nestor Cerveró e Paulo Roberto Costa, considerados responsáveis pelos prejuízos causados pela compra da refinaria de Pasadena, nos Estados Unidos. Agora, o processo passa a ser de tomada de contas especial e vai avaliar a necessidade de devolução de US$ 729,3 milhões aos cofres da Petrobras. O conselho do TCU avaliou que Dilma, que presidiu a reunião que autorizou o negócio, não é responsável por ter se baseado em um parecer técnico e juridicamente “falho”, elaborado por Cerveró, que à época era diretor internacional da companhia. O relator do caso, ministro José Jorge, destacou que o resumo apresentado pelo ex-diretor apontava apenas pontos positivos do negócio a ser fechado. “Entendo, por esse motivo, que o vínculo de causalidade entre a autorização da aquisição da refinaria e essa parcela do dano presumidamente incorrido pela Petrobras é muito tênue”, disse. O relator apontou como responsáveis a diretoria na época, composta por Gabrielli, Cerveró, Costa, Almir Barbassa, Renato de Souza Duque, Guilherme Estrella e Ildo Sauer, e o então gerente da área internacional Luís Carlos Moreira. Informações de O Globo.bn
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