Não faz muito tempo o Ibope deu uma de João sem braço e tentou aproximar Aécio e Eduardo da rejeição da Dilma. Agora, a pesquisa do Data Folha, conserta o erro. A Dilma lidera a rejeição com quase 40% e os seus dois principais adversários têm entre 15% e 16% respectivamente.
Com a queda em mais dois pontos, de 38% para 36% na intenção de voto, a presidente caminha para o cadafalso e dificilmente será reeleita. Além disso, seu governo é considerado ruim por quase 30% dos eleitores. No segundo turno, uma revelação que deixou os petistas arrepiados: Dilma empata com Aécio, que ainda não é conhecido por boa parte da população. Quem apostou na Dilma vai mudar de palpite, se não quiser se frustrar.
As campanhas ainda não estão nas ruas. Os candidatos fazem apenas caminhadas em algumas capitais e participam de debates fechados. Mas o espaço na mídia agora é igual para todos eles. Quem se planejar para bons eventos evidentemente vai chamar a atenção dos eleitores, o que não vem ocorrendo com Eduardo Campos que caiu nas pesquisas depois que começaram as campanhas. Continua com um discurso vazio e sem objetividade. Carrega o peso da vice Marina Silva que tem dificuldade em se comunicar com o eleitor pelo discurso rebuscado e de difícil compreensão.
O Planalto aposta numa reviravolta. Considera que o bom tempo de televisão que dispõe pode reverter a popularidade da presidente que já sente, como a Seleção Brasileira, o peso de ter que vencer as eleições para não enfurecer os petistas no poder há 12 anos. Mas se não deslanchar durante os primeiros programas, o ambiente dentro da campanha vai ficar insuportável e a partir daí ninguém se entende. A exemplo de Felipão, em quem a Dilma disse se espelhar, os marqueteiros serão execrados e responsáveis pelo fracasso da candidata. Fonte:Marcos Dantas
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