Presidente da Assembleia Legislativa da Bahia, o deputado Marcelo Nilo (PDT) pedirá na manhã desta segunda-feira (16) aos professores estaduais que desocupem a Casa Legislativa. Nilo contou que telefonará para o presidente da APLB-Sindicato, Rui Oliveira, para fazer a solicitação. “Eu sei que a greve é um direito adquirido do trabalhador. Lutei muito para que a Assembleia fosse a Casa do povo, mas eu vou pedir que eles saiam”, disse o pedetista em entrevista ao programa Acorda pra Vida, da Rede Tudo FM. Nilo apostou que os docentes deixarão a AL-BA por contra própria, mas não descartou utilizar outras vias para fazer os professores desocuparem a sede do Legislativo baiano. “Eu tenho certeza que eles sairão. Não é possível passar mais do que 90 dias. Não quero usar meios policiais, não é meu perfil, mas tenho responsabilidade com meus servidores”, declarou o presidente da Assembleia, antes de acrescentar que acionará a Justiça caso a situação não se resolva pacificamente. Depois de opinar que o movimento era mais político do que salarial, Nilo lembrou os tempos de escola e revelou que não gostava de estudar. “Minha mãe era professora. Ela dizia ‘meu filho, vá estudar’, mas eu só queria saber de subir no cajueiro e puxar o cabelo das meninas”, contou. Segundo o deputado – que reafirmou mais uma vez seu desejo de ser governador da Bahia – seu desejo de estudar na capital baiana e “ser doutor” surgiu em “um dia de chuva”. BN
Nenhum comentário:
Postar um comentário